Gestão e Administração
M&A: entenda sobre como funciona o processo de fusão e cisão de empresas!
Publicado por SARAF · 02/12/2020 · 0 comentário(s)
Existem diversos caminhos que uma empresa pode seguir quando pensa em reestruturar sua atuação. Uma delas é recorrer à prática conhecida como M&A (Mergers and Acquisitions), que são modelos de reorganização da estrutura societária.
Seja para um projeto de fusão ou cisão de empresas, a prática pode ser entendida como negociações entre pessoas físicas e jurídicas com o objetivo de transferir cotas sociais da companhia. Muitas delas apostam nesse tipo de iniciativa quando buscam uma forma de ganhar competitividade e expandir sua atuação, aumentando sua fatia de mercado.
Você sabe como esses procedimentos funcionam na prática? Continue lendo este post para entender melhor o assunto!
Qual a diferença entre fusão e cisão de empresas?
Na hora de decidir a melhor estratégia para o crescimento da empresa, muitos gestores ficam em dúvida sobre o funcionamento dos modelos de reestruturação. Entender as características de cada um deles é fundamental para descobrir qual é o mais indicado para que os objetivos sejam atingidos em cada caso.
O processo de fusão de empresas é aquele em que duas ou mais pessoas se unem para a formação de uma nova sociedade. Quando isso acontece, as pessoas jurídicas originais deixam de existir, de modo que a nova companhia assume todos os seus direitos e obrigações.
Por outro lado, a cisão de empresas é a opção adotada por aquelas que pretendem dividir o seu patrimônio entre outras sociedades. Nesse caso, a sucessão de direitos e obrigações se limitará de forma proporcional à divisão realizada.
Outro detalhe importante é que as empresas originárias podem ou não continuar existindo após o processo. Dessa forma, pode ser chamado de cisão total ou parcial.
O que é aquisição e joint venture?
Além da fusão e da cisão de empresas, as operações de aquisição e joint venture também são alternativas para uma reestruturação societária.
Quando falamos em aquisição, a ideia é que uma empresa compre e incorpore a maior parte ou a totalidade de outra companhia. Esse procedimento costuma ser complexo, já que pode ser preciso realizar uma série de esforços para adequar as operações.
Finalmente, é chamada de joint venture a criação de uma nova empresa com um objetivo específico. O detalhe aqui é que as companhias que se juntaram nessa iniciativa podem manter as suas operações de maneira individual. Todos os direitos e obrigações de cada um deles devem ser estabelecidos em um contrato próprio que regula essa relação.
Quais as aplicações para M&A?
Como adiantamos, as operações de M&A podem ser excelentes ferramentas para acelerar o crescimento de uma empresa. Se aplicado de maneira planejada, as empresas podem se aproveitar dos seus melhores atributos para em conjunto escalar as operações com mais facilidade.
Até mesmo aquelas companhias que buscam soluções para sobreviver em meio a uma crise ou evitar a falência podem se valer desses processos para equacionar tais situações. O mesmo vale para casos de dissolução societária, que também se tornam viáveis por meio dessas alternativas.
Lembre-se que os processos de fusão e cisão de empresas costumam representar uma grande mudança no futuro de suas operações. Por isso, essa decisão deve ser considerada como estratégica, que demanda um bom conhecimento do mercado e de suas particularidades para uma ação segura.
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