Regime de caixa: entenda o que é e como utilizá-lo!
Publicado em 30/12/2020
Uma das principais ferramentais contábeis é a Demonstração do Fluxo de Caixa, sendo ela essencial para o planejamento financeiro do negócio. Esse relatório é obtido por meio da metodologia de regime de caixa.
A lógica é a mesma quando fazemos uma analogia a outra operação contábil: a DRE (Demonstração de Resultado do Exercício) e seu regime de competência. Esse método é aplicado a empresas optantes pelo Lucro Real, uma regra de apuração do IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas).
Neste post, você vai aprender como fazer o regime de caixa e como aplicá-lo para otimizar a performance financeira da sua empresa. Aproveite a leitura!
Afinal, o que significa regime de caixa?
Na Demonstração do Fluxo de Caixa, o regime de caixa parte do pressuposto que todas as operações financeiras são contabilizadas, desde que elas tenham, de fato, sido concretizadas. Dessa maneira, só temos o registro das receitas e despesas que foram concluídas.
Logo, quando uma compra é feita à vista, bem como uma venda, o seu registro é contabilizado imediatamente. Agora, quando ambas as transações são feitas a prazo, a operação financeira só é contabilizada no dia programado para o débito e crédito, desde que haja a confirmação da transação.
Quais as vantagens do regime de caixa?
Além de melhorar a qualidade das informações gerenciais para as tomadas de decisões, o regime de caixa é uma estratégia muito usada por empresas que são adeptas ao modelo de tributação do Simples Nacional.
O motivo é que essa metodologia permite que o negócio obtenha benefícios tributários, o que impacta no seu desempenho financeiro. Um deles é pelo fato que as deduções fiscais não acontecem no momento do faturamento, mas sim no de recebimento do montante da transação.
No Simples Nacional, aplicável às microempresas e empresas de pequeno e médio porte, o benefício na redução de custos na tributação acontece uma vez que a apuração é em decorrência da receita bruta dos últimos 12 meses. Cada perfil de pessoa jurídica, dentro das citadas anteriormente, tem uma faixa de faturamento que deve ser respeitada para permanecer na categoria desse regime de tributação.
Somado a isso, temos uma outra vantagem em relação ao pagamento da tributação pelo Simples Nacional. Ele acontece mensalmente por meio de uma única guia gerada, a DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). O recolhimento deve ser feito até o dia 20 do mês subsequente da apuração realizada. Lembrando que o livro do caixa deve ser encerrado todo mês.
Qual a diferença do regime de competência?
A diferença entre o regime de caixa e o de competência consiste no tipo de regra de apuração do IRPF optada pela empresa. Há modelos de negócios que são optantes obrigatórias desse modelo, como as Sociedades Anônimas, e há aquelas que não, sendo facultativo, como é caso dos MEI (microempreendedores) e das PMEs (Pequenas e Médias Empresas). Nesse método a contabilização é feita no mês do faturamento, não no de débito e crédito da operação.
Como otimizar os relatórios contábeis?
Seja optando pelo regime de caixa ou pelo regime de competência é primordial garantir que todas as operações sejam registradas considerando o fluxo certo. Qualquer informação suprimida ou inserida de maneira equivocada pode causar perdas de oportunidade em redução de taxas tributárias para a sua empresa.
Por isso, é fundamental que o seu negócio conte com ferramentas que ajudem a otimizar esse gerenciamento. Uma delas é o software de gestão de ativos da Saraf, que ajudará você a realizar o controle de seu imobilizado de forma eficiente e ágil por meio de um inventário. Além disso, você também pode contar conosco para fazer a avaliação dos seus ativos e para ajudar o seu negócio em sua estratégia de expansão.
Para saber mais como a Saraf pode contribuir para potencializar a performance financeira da sua empresa, entre em contato conosco! É um prazer poder atender você!