Controle Patrimonial, Gestão e Administração
Gestão de ativos e rentabilidade: como o controle patrimonial estratégico transforma custos em valor
Publicado por SARAF · 23/10/2025 · 0 comentário(s)
A pressão sobre diretores financeiros de empresas é intensa. Atualmente, aliar a gestão de ativos e a rentabilidade não pode ser uma preocupação secundária, devendo ocupar o centro das discussões estratégicas.
Hoje, é preciso ir além da conformidade contábil. Afinal, não basta manter o balanço em ordem: é preciso que o patrimônio se traduza em ROI, EBITDA e, acima de tudo, resultados positivos no caixa.
Mais do que um simples inventário, a relação deve conectar engenharia e finanças para maximizar o desempenho de cada ativo, seja ele tangível ou intangível.
É essa mudança de mentalidade que diferencia empresas que apenas sobrevivem daquelas que se tornam líderes em rentabilidade.
Não entendeu a importância da relação? Leia o artigo e saiba como o correto controle dos bens transforma custos em resultados econômicos. Ao final do conteúdo, você entenderá a importância de implantar a medida na sua empresa.
Controle patrimonial estratégico: por que otimizar a gestão do ativo imobilizado?
Por definição, a gestão de ativos é uma atividade coordenada em uma organização que agrega valor a partir do correto gerenciamento de seus bens.
Segundo um artigo da Emerald Insight ela abrange todas as atividades envolvidas no ciclo de vida do ativo, que:
- Começa com a identificação de requisitos/oportunidades;
- Avança para a aquisição ou criação de ativos, envolvendo operações e manutenção contínuas;
- Culmina na renovação, venda ou descarte.
Esse contexto é visto como um novo paradigma na área empresarial. A explicação é simples: cada máquina ou equipamento é um vetor de valor.
Ou seja, nesta visão, a gestão patrimonial e a geração de valor não se limitam mais a listar máquinas ou imóveis em uma planilha.
Essa nova abordagem ajuda a entender como cada elemento contribui para os objetivos estratégicos de qualquer negócio, especialmente no quesito de rentabilidade.
Esse pensamento sistêmico é formalizado pela ISO 55000, que define o termo da seguinte forma: “integração entre planejamento, execução, monitoramento e avaliação de bens ao longo de todo seu ciclo de vida”.
Em outras palavras, a gestão patrimonial representa a evolução do inventário estático e burocrático para um gerador contínuo de resultados, impactando diretamente a rentabilidade e ampliando a competitividade.
Ao aplicar esse modelo, os diretores financeiros deixam de ser apenas guardiões de números e atuam como catalisadores de resultados financeiros e muito mais estratégicos.
Veja também: A Importância da Gestão do Ativo Imobilizado nas Demonstrações Financeiras e na Sustentabilidade Empresarial
Depreciação estratégica: aliança entre contabilidade e performance financeira
Um dos pontos mais subestimados nas companhias é a depreciação. Muitos gestores a tratam como mera obrigação fiscal, mas, quando bem conduzida, ela se transforma em uma ferramenta fundamental para o ganho de rentabilidade.
Isso é possível quando são considerados alguns pontos:
- Dedução fiscal correta: a depreciação permite reduzir a base de cálculo de impostos (PIS e COFINS, por exemplo) sem riscos, facilitando a gestão de créditos tributários;
- Clareza patrimonial: revela a real performance dos ativos no tempo, evitando distorções em balanços;
- Eficiência financeira: torna-se um indicador para planejar reinvestimentos e substituições de forma inteligente.
Vale reforçar que o impacto da depreciação nas demonstrações financeiras vai muito além da contabilidade. Segundo artigo da Faster Capital, ela é peça-chave para decisões de performance e saúde financeira.
Portanto, integrar práticas contábeis a uma administração estratégica é o caminho mais eficiente para alinhar compliance e rentabilidade.
Controle patrimonial, na prática: aliando gestão de ativos e rentabilidade
Você deve se perguntar: como a gestão de ativos pode transformar indicadores financeiros? A resposta passa por três pilares que sustentam a geração de valor real dos bens:
1. Redução de custos ocultos e otimização do TCO
Sem um controle patrimonial apurado, as empresas enfrentam custos invisíveis: manutenções corretivas inesperadas, falhas operacionais e inatividade de ativos.
Cabe a esse tipo de gerenciamento:
- Viabilizar a manutenção preditiva;
- Prolongar a vida útil dos bens;
- Reduzir o Custo Total de Propriedade (TCO).
Quando bem realizada, a medida resulta em uma melhora direta no EBITDA e na margem operacional.
2. Decisão de investimento e desinvestimento (geração de caixa)
O excesso de itens obsoletos consome recursos e reduz a eficiência.
Logo, realizar relatórios de performance é a melhor forma de identificar o momento apropriado para substituir ou vender ativos.
Com isso, o capital de giro é direcionado para iniciativas assertivas com ROI máximo, fortalecendo a geração de caixa.
3. Conformidade e mitigação de riscos
Falhas no controle patrimonial expõem o negócio a multas, penalidades e até perdas reputacionais.
A adoção de processos estratégicos garante aderência a normas fiscais e regulatórias, mitigando riscos.
Com isso, alcança-se a estabilidade financeira, evitando surpresas indesejadas.
Segundo a TOTVS, esse tripé sustenta a geração contínua de valor e diferencia as empresas competitivas daquelas que se mantêm estagnadas.
Transforme seu controle patrimonial em um centro de lucro
Como você acompanhou neste artigo, alinhar a gestão de ativos e a rentabilidade é a melhor forma de transformar o patrimônio em motor de crescimento, potencializando o ROI, melhorando o EBITDA e fortalecendo a geração de caixa.
E é com esse objetivo que a SARAF, especialista em inventário patrimonial, já ajudou diversas parceiras a darem esse salto do inventário burocrático para produzir resultados efetivos.
Nossa abordagem une tecnologia, expertise contábil e visão estratégica para que sua organização conquiste eficiência, segurança e rentabilidade.
Você está pronto para levar o controle do seu inventário à geração de valor estratégico? Fale agora com um especialista SARAF e passe a transformar bens em resultados concretos.
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