Ativo Imobilizado, Contabilidade, Gestão e Administração
8 indicadores essenciais de ativo imobilizado para garantir eficiência da gestão
Publicado por SARAF · 19/08/2025 · 0 comentário(s)
Você sabe exatamente quanto seu ativo imobilizado está impactando a rentabilidade da sua empresa?
Essa é uma dúvida comum, mas que pode gerar desafios importantes, como alta depreciação, baixa visibilidade sobre o valor dos bens e dificuldade em manter o controle patrimonial.
A boa notícia é que esses gargalos serão transformados em vantagens competitivas quando há o uso de indicadores certos.
Neste artigo, conheça os 8 KPIs que toda empresa deve acompanhar para melhorar o controle patrimonial, otimizar lucros e calcular a depreciação. Boa leitura!
Por que ter indicadores na gestão do ativo imobilizado?
Antes de entender a importância dos indicadores, é viável entender o que, de fato, eles são, certo?
Basicamente, são métricas que auxiliam a acompanhar, analisar e tomar decisões estratégicas sobre seus bens físicos.
Logo, ajudam a garantir que o ativo:
- Seja utilizado eficientemente;
- Esteja devidamente registrado e mantido;
- Auxilie a empresa a estar em conformidade com as regras contábeis e fiscais, como a NBC TG 27.
Ou seja, sem indicadores claros e bem monitorados, é impossível saber se seus bens estão gerando valor ou se estão drenando recursos.
Também oferecem uma visibilidade contínua sobre a depreciação, manutenção, utilização e retorno econômico gerado.
Em resumo, os KPIs são a base de uma gestão patrimonial eficaz, com foco em retorno financeiro e eficiência operacional.
8 indicadores de ativo imobilizado que você deve conhecer
Conhecer alguns indicadores que podem ser bem estratégicos para o seu perfil de negócio pode fazer toda a diferença.
A seguir, veja os mais relevantes para garantir total eficiência na gestão empresarial:
1. Taxa de depreciação
Representa a taxa aplicada sobre o valor do ativo imobilizado para determinar a sua depreciação. Pode ser calculada com base na vida útil ou na legislação tributária.
Veja exemplos: se a taxa é muito alta, a empresa está registrando uma despesa muito grande, o que pode indicar que ele está sendo depreciado mais rapidamente do que o real. Isso resulta em:
- Redução do lucro líquido;
- Demonstrar perda do valor patrimonial.
Por outro lado, se a taxa é baixa, a empresa pode estar subestimando a despesa de depreciação, levando a um registro inadequado do valor contábil e um possível aumento da tributação.
Quer saber mais sobre o tema? Assista ao vídeo abaixo e tenha uma explicação detalhada.
2. Depreciação acumulada
É o montante total de depreciação registrada sobre um ativo imobilizado desde a sua aquisição. A depreciação acumulada permite determinar o valor contábil líquido.
Esse indicador é importante porque permite analisar o valor contábil líquido do ativo, ou seja, o valor que o ativo tem no balanço patrimonial após a dedução da depreciação acumulada.
A comparação deste indicador entre períodos definidos pode revelar percepções relevantes sobre o ritmo de investimento da empresa em novos ativos imobilizados.
Quando a depreciação acumulada se aproxima do custo original, por exemplo, é um sinal de que os imobilizados estão chegando ao final de sua vida útil.
3. Taxa de depreciação por categoria de ativos
Pode variar entre diferentes categorias. Por exemplo, a taxa de depreciação de um prédio normalmente é diferente de uma máquina ou equipamento.
Neste caso, criar indicadores por categorias, classes ou contas ajuda a identificar variações atípicas entre os períodos, facilitando a identificação de problemas e agilizar ajustes.
4. Vida útil remanescente dos ativos
A vida útil remanescente dos ativos é o tempo que os ativos imobilizados podem ser utilizados antes do descarte.
Este indicador auxilia a determinar quando será necessária uma substituição e planejar o orçamento para aquisição de novos bens.
Este indicador é estratégico, especialmente para a gestão de CAPEX da empresa.
5. Valor residual
Representa o valor estimado que se espera vender um ativo ao final da vida útil. Este indicador demonstra se o valor depreciável está de acordo com a vida útil daquele ativo.
Assim, revisá-lo anualmente é uma forma de garantir que o valor contábil dos ativos estará mais próximo do seu valor justo, demonstrando um número coerente com referências do mercado.
6. Taxa de obsolescência
Mede a rapidez com que os bens se tornam obsoletos. Este indicador é importante para garantir que os ativos estejam sendo atualizados e substituídos adequadamente.
Este indicador deve ser elaborado pela engenharia ou manutenção, mas seus dados são essenciais para que a contabilidade ajuste a vida útil e as taxas de depreciação dos imobilizados, evitando prejuízos futuros.
7. Taxa de recuperação dos ativos mantidos para venda
Mede a taxa de recuperação sobre a venda de ativos retirados da operação, mas ainda têm valor para o mercado. Logo, demonstra quanto a empresa consegue recuperar.
O indicador compara o valor da venda com o valor contábil, apurando se houve lucro ou prejuízo na operação.
8. Taxa de retorno sobre o investimento em ativos imobilizados
Este KPI mede o retorno financeiro gerado pelos investimentos em ativos imobilizados. O acompanhamento deste indicador ajuda a avaliar se os investimentos geram retorno financeiro adequado.
Aplicando esses indicadores, na prática
Entender os indicadores é o primeiro passo para uma gestão eficaz e você já os conhece. Mas, há uma segunda (e mais importante) etapa: colocá-los em prática de forma estruturada.
Afinal, para gerar impacto real na gestão patrimonial, é preciso transformar números em decisões. Para isso, será necessário ter:
- Processos bem definidos;
- Tecnologia de apoio;
- Rotina de acompanhamento contínuo.
Assim, para tirar o máximo proveito desses KPIs, o ideal é implantar uma área de controle patrimonial, escolher um ERP adequado e adotar sistemas de apoio, como um app de inventário (caso da Central de Ativos) para o controle dos bens.
O inventário é o primeiro passo para uma gestão eficiente, e, com as informações sempre atualizadas pela sua equipe, será possível calcular e acompanhar os indicadores com regularidade.
Essa é uma ferramenta que permite consolidar, calcular e acompanhar esses dados com regularidade.
Também é recomendado definir uma periodicidade de análise (mensal, trimestral ou anual) e envolver todas as áreas: financeiro, contabilidade e operacional.
Além disso, os relatórios gerados devem ser claros e voltados para uma tomada de decisão quanto à:
- Manutenção preventiva;
- Substituição;
- Venda ou reavaliação contábil.
Na implantação destes indicadores, ter um parceiro especializado, caso da SARAF, faz toda a diferença.
Com décadas de experiência em controle do ativo imobilizado, oferecemos soluções completas que garantem que os KPIs não fiquem apenas no papel, mas sejam aplicados com inteligência e foco em resultados.
Conte com a SARAF e transforme dados em resultados
Você deve ter percebido que o ativo imobilizado pode gerar valor ou ser visto apenas como uma despesa! Tudo depende de como você o gerencia e quais decisões define para a empresa.
Os indicadores apresentados neste artigo representam a base de uma gestão estratégica, com foco em eficiência, conformidade e retorno sobre o investimento.
Você quer transformar a gestão do seu ativo imobilizado em uma vantagem competitiva real? A SARAF está preparada para te ajudar com soluções completas de consultoria, inventário e implantação de processos de gestão.
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